Sou pássaro da alcova
De tanto galgar em memórias
Entreguei asas a solidão.
Andorinha voa liberta
Mas só não faz verão
E eu pássaro cativo
Vivo junto a alusão.
Haverá entrega maior que o medo?
Ou pôr-do-sol que me receba?
Quero sair desse arvoredo
Que hoje sou humana presa.
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